quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Fotos recriada com a filha, após morte de sua esposa

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Esse post é patrocinado pelos lencinhos de papel Kleemex. Mentcheeera, né não, pessegóide! Mas deveria, pois tia Pê gastou uma caixa inteira escrevendo.
Na cultura ocidental o vínculo á altamente valorizado e não é por acaso que várias teorias se preocuparam com essa questão. Em contra partida, tenta-se esvaziar os sentimentos e sensações ligados à situações de despedidas e quebras de vínculos. Desde cedo ouvimos frases como: “Não
chore!”, “Vai passar!”, “Bola pra frente!”… naquilo que parecem soluções superficiais para a dor de perder. Nem preciso dizer que tais medidas não são muito eficazes, né!? Por isso, espero que todos se inspirem com a história desse post.

Ben e Ali se casaram em 2009 e tinham acabado de comprar uma casa nova. Para terem um belo registro sobre as grandes mudanças que estavam acontecendo em suas vidas, eles decidiram tirar suas fotos naquela que seria a futura residência do casal apaixonado.
No entanto, como o destino é, infelizmente, uma das coisas mais incertas que existem, em 2011, Ali veio a falecer de câncer, deixando seu marido com a pequena filha do casal, Olivia.
Dois anos e meio mais tarde, no entanto, Ben e Olivia tiveram que se mudar para uma nova casa juntos. Como uma forma singela e emocionante de dizer adeus, a irmã de Ali, Melanie Tracy Pace, se juntou a eles para fazer uma sessão de fotos, reproduzindo com pai e filha, os registros feitos no dia do casamento.

As imagens resultantes – algumas das quais estão acompanhadas com as fotos originais de casamento – são uma despedida comovente para Ali e sua antiga casa.
Indagado sobre a sensação de ter feito algo do gênero, Ben disse:
“Muitas pessoas têm me perguntado o que eu senti ao fazer essa sessão de fotos. O que eu quero que elas saibam é que esta não é uma história sobre dor e perda. Sim, eu já passei por essas emoções e ainda passo, mas não é isso que eu quero que as pessoas vejam nestas fotos. Esta é uma história sobre o amor.”

Pausa pra recompor a maquilági! 


Antes de conferir a série (que, acredite em mim, é muito mais emocionante do que as palavras de Ben!), Gostaria de deixar um poema do Drummond com vocês:
AUSÊNCIA

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade

Veja fotos













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