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Pintar as paredes da casa é uma maneira de mudar completamente a cara do ambiente sem tem que trocar todos os móveis e pisos. No entanto, é preciso muita dedicação, tempo e paciência para que o resultado final seja impecável.
O primeiro deles é a preparação do ambiente para evitar sujeira. “Ao forrar o chão, jamais utilize plástico. Nele, a tinta não seca caso respingue, e, se você pisar acidentalmente, vai acabar sujando por onde andar depois”, recomenda. A indicação é papelão ondulado para este fim, que além de ser barato, absorve a tinta de forma rápida. Para os rodapés, o ideal é usar a tradicional fita crepe, e, nas dobradiças da porta, a dica é pingar algumas gotas de vaselina. “A oleosidade do produto não permite que a tinta grude no metal”, esclarece.
Um passo fundamental para o bom acabamento é preparar a superfície. Primeiro lugar, deve-se lixar a parede. “A lixa deve ser adequada para cada tipo de superfície. Para gesso, por exemplo, utiliza-se uma lixa mais fina, como a nº 80, para não deixar marcas ou ranhuras”. Depois de remover o pó com uma escova, vassoura de pelo ou pano úmido, o próximo passo é aplicar um selador em toda a superfície, garantindo que a tinta seja espalhada de forma igualitária. Em seguida, aplique a massa corrida.
Por fim, é só começar a pintar. Uma arquiteta ensina que a pintura deve ser feita sempre de cima para baixo. Nas extremidades das paredes, utilize um pincel menor, para que não haja falhas, e finalize o restante da superfície com um rolo. “Depois, com a segunda demão, as diferenças entre as partes que foram pintadas com pincel menor e o centro que foi pintado com rolo serão neutralizadas”. Segundo ela, a quantidade de demãos varia de caso para caso, mas o intervalo entre elas deve variar entre duas e três horas.
Outras dicas
- O tempo chuvoso dificulta a secagem da tinta, podendo inclusive prejudicar o resultado final. Se possível, espere até que o clima esteja seco para realizar a pintura.
- Verifique se as latas de tinta são do mesmo lote. “Tintas de lotes diferentes podem ter alguma discrepância no tom da cor. Se for o caso, prepare um recipiente maior e misture nele as latas para igualar em uma tonalidade só”.
- Em caso de reboco ou mofo, que requerem o uso de outros materiais específicos, o mais indicado é pedir ajuda de um profissional especializado. “Manchas estranhas, por exemplo, podem ter origens em infiltrações. Nesse caso, é preciso investigar mais a fundo a origem do problema”.
- As tintas de acabamento acetinado (semi-brilho) ou brilhante (pouco utilizada em paredes) dão maior destaque a imperfeições. “Se a intenção é disfarçar deformidades, vale optar pelo acabamento fosco ou até mesmo pelo uso de texturas acrílicas”
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